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Os Números do Facebook

Principal As redes sociais são sempre medidas por número de usuários. Mas isso nem sempre reflete a realidade, principalmente quando os números são vistos em sua totalidade, sem considerar a localidade e as características pessoais de cada internauta cadastrado.

É exatamente esse o trunfo do Social Bakers (www.socialbakers.com), um site especializado em estatísticas das redes sociais. Há bastante informação sobre Twitter, Google+ e LinkedIn, mas seu foco principal é mesmo o Facebook, sobre o qual é possível encontrar um grande detalhamento, como por exemplo a quantidade de usuários separados por países.

Para quem não se interessa muito por números – ou estiver com preguiça de checar as estatísticas disponibilizadas no site -, separei dados interessantes (eu acho) sobre o Facebook, a maioria focando os brasileiros.

Vamos a eles:

 

1) Um honroso 4º Lugar

Que São Paulo e Rio de Janeiro são as cidades brasileiras com maior número absoluto de usuários cadastrados no Facebook não é nenhuma surpresa. Curioso mesmo é o fato de a quarta cidade brasileira da lista ser Goiânia com mais de 239.000 cadastrados no Facebook. É a 92ª cidade no ranking mundial. Goiânia ficou à frente de várias cidades brasileiras bem mais populosas como, por exemplo, Salvador e Porto Alegre. A terceira posição ficou para Curitiba.

2) A cidade maravilhosa é também a mais conectada

Proporcionalmente aos usuários de internet (e não à população como um todo), o Rio de Janeiro é a cidade brasileira mais conectada ao Facebook, com 78,29% e 1.402.160 usuários cadastrados. Calculado dessa forma, a cidade mais conectada ao Facebook, mundialmente falando, é a cidade americana de Tampa, na Flórida, seguida de Estocolmo na Suécia.

3) Rumo ao topo

O Brasil é o sexto país com maior número de usuários do Facebook, com 30.453.260 assinantes. Mas nos próximos meses deve chegar à quarta colocação, já que possui apenas 20 mil usuários a menos que a Turquia (5º lugar) e somente 30 mil a menos que o Reino Unido (4º lugar). Ainda é um quadro modesto, principalmente se considerarmos que o Brasil descobriu o Facebook há tão pouco tempo.

4) Longe do ideal

Por outro lado, se levarmos em consideração o número de usuários do Facebook proporcionalmente à população do país, o Brasil cai para a 101ª posição. Fica atrás de países muito menos desenvolvidos, como Nicarágua, Gana e Paquistão. Isso se deve ao pouco estímulo à inclusão digital, mas também o fato de que o Orkut ainda continua sendo de grande importância para muitos internautas brasileiros.

5) Quem imaginaria? 

Claro que os Estados Unidos são o país com maior número de usuários cadastrados. A curiosidade fica por conta do 2º lugar: a Indonésia, com mais de 40 milhões. Jacarta, sua capital, é a cidade com maior número de usuários inscritos na rede social de todo o mundo, com mais de 17 milhões de internautas.

6) Calmaria

O país com menor quantidade de usuários conectados ao Facebook são as Ilhas Alanda, com apenas 20 usuários. O mesmo número do Vaticano. Aliás, quanto a este último, o número permanece estável há mais de seis meses. Definitivamente, a página de atualizações não deve ser muito empolgante nesses lugares.

7) Estamos de olho 

A China, muito embora sua enorme população, possui pouco mais de 490 mil usuários do Facebook. Isso significa que apenas 0,04% da população está cadastrada na rede social. Quase nada. É também um dos poucos países que registraram declínio no número de usuários. Parece estranho, mas a explicação para isso é o controle do governo sobre os meios de comunicação e a restrição de acesso à internet.

8) Os campeões locais

A marca brasileira que mais fãs possui em uma página do Facebook é o Guaraná Antarctica com mais de 2 milhões de usuários. Pânico na Tv é a página com maior quantidade de fãs entre as mídias (programas de televisão, rádio e outros meios de comunicação, inclusive na internet). Nas páginas pessoais o campeão de fãs é o jogador Kaká. Paulo Coelho segue em segundo com Luciano Huck em terceiro.

9) As mulheres dominam

Mais da metade dos usuários do Facebook (54%) no Brasil são mulheres. A idade predominante é entre 18 e 24 anos, seguida da faixa entre 25 e 34 anos. São também as faixas etárias que mais crescem atualmente no Brasil.

10) Lady, quem?

A página do Facebook com mais fãs em todo o mundo é a do próprio Facebook. A página ganha em média 52 mil fãs por dia. E engana-se quem acha que Lady Gaga é a artista com mais fãs no Facebook. Eminem tem 4 milhões a mais. Já a página de Michael Jackson é a sétima com mais fãs no mundo (42.780.813 fãs).

 

Claro que esses dados mudam com uma velocidade impressionante e, passadas poucas semanas, já estarão desatualizados. Mas é interessante avaliar os hábitos dos internautas das redes sociais, principalmente para quem trabalha com a imagem de marcas e pessoas. Políticos, por exemplo, deveriam dar mais valor a esse tipo de informação. A propósito, não há nenhuma página brasileira relacionada a assuntos políticos entre os 100 primeiros no ranking de maior quantidade de fãs.

Você pode tirar suas próprias conclusões.

POR ANDRÉ MORAES

 

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Picaretagens Frustradas (Pelas Redes Sociais)

113054714849Que muita gente reclama da exposição exagerada nos sites de relacionamento, todo mundo sabe. Mas pior mesmo ficou a situação de quem faz coisa errada, não deseja ser descoberto, e mesmo assim não consegue ficar muito longe das redes sociais.

Seguem alguns casos engraçados – ou nem tanto – de pessoas que, após terem feito algo errado, acabaram pagando um preço bem alto por isso, graças às redes sociais.

Um policial quer ser seu amigo no Orkut 

Na semana passada, Daniel Antônio Fernandes publicou algumas fotos pessoais no Orkut. Não seria nada de excepcional se Fernandes não fosse foragido da justiça, o que acabou levando-o novamente à prisão. O mais curioso é que o rapaz foi pego após aceitar o pedido de amizade de um policial do Serviço de Inteligência de Campo Mourão (PR), que se utiliza de redes sociais para localizar criminosos e acabou tendo acesso às fotos. Claro que o policial não revelou sua identidade verdadeira. Fernandes era procurado há 13 anos por roubo a bancos, homicídio e sequestro. Foi preso em Valinhos-SP e já havia fugido duas vezes da prisão. Pelo visto o mais difícil não é capturar o criminoso e sim mantê-lo preso.

Imogen

Gol de placa

Também na semana passada surgiu a notícia de que um jogador inglês estaria movendo um processo contra o Twitter.  O microblog teria divulgado uma relação extraconjugal do atleta com a modelo Imogen Thomas, participante do programa Big Brother inglês. Apesar da identidade não ter sido divulgada, hoje é quase certo que o jogador seria Ryan Giggs do Manchester United, principalmente depois que seu nome foi citado no Parlamento inglês pelo deputado John Hemming. A confusão toda começou porque o atleta havia conseguido uma "injunção" para que o jornal The Sun não publicasse uma entrevista onde a modelo declarava o adultério. Porém, os internautas não quiseram saber da proibição e não pensaram duas vezes antes de divulgar o fato no Twitter. Sobrou para a rede social responder ao processo. A piada que acabou circulando na internet era a de que Giggs seria o primeiro jogador a querer impedir a divulgação de seu mais belo gol.

História mal contada

O jornal The Sun (sempre ele) também divulgou a notícia de que um empresário britânico estaria sofrendo um processo de divórcio depois que sua esposa localizou seu carro, uma Land Rover, em frente à casa de uma amiga pelo Google Street View, bem na época em que havia afirmado que estaria viajando a negócios, em 2009. Esse é o caso mais conhecido de invasão de privacidade, mas também é o menos comprovado: até hoje não foram divulgados nomes relacionados ao caso e muita gente desconfia que possa ser apenas uma história para prejudicar a ferramenta bisbilhoteira do Google.

Conto de fadas infernal

Lynn France, de Ohio, descobriu pelo Facebook que o seu marido tinha um segundo casamento. Encontrou fotos dele casando na Disney com outra mulher, fantasiados de Bela Adormecida e Príncipe. Por sua vez, o Príncipe, digo, John France, alegou que a mulher sempre soube do segundo casamento, mas está usando a história para obter a guarda dos filhos. O caso foi parar até na tv (veja aqui o site da Rede CBS). Fato parecido aconteceu com Richard Barton Jr., que também era bígamo. A diferença é que o próprio Richard divulgou as fotos do segundo casamento no Facebook. Tudo em seu próprio perfil e depois de deixar de ser amigo da primeira mulher. É sempre bom desconfiar quando se é bloqueado no Facebook.

Homens de sucesso

Outro bandido que se deu mal foi Eduardo Trigo Marques. Segundo a revista Info, ele foi descoberto por uma comerciante que havia sido sequestrada em Vargem Grande Paulista e encontrou as fotos do rapaz no Orkut. Depois de manter contato, repassou os dados para a polícia. O mais incrível é tentar entender porquê um sequestrador tem um perfil verdadeiro no Orkut. Isso só pode ser vício em redes sociais. Ou ele achava que ser sequestrador já era profissão. Em outro caso relatado pela Revista Info, algo parecido aconteceu com o estelionatário Aurélio Adriano do Nascimento, que anunciava celulares em um site de comércio e não os entregava. Nesse caso a polícia conseguiu chegar até ele através de uma comunidade do Orkut formada por pessoas que já haviam sido lesadas pelo golpe. Esse sim é um caso em que a fama precede a pessoa.

Olha eu aqui

2011-05-24 23 03 09Outro fato curioso é o de um ladrão do Estado do Oregon, que após ter roubado um banco em Portland, comentou sua façanha no Facebook. Ryan Homsley reconheceu o crime e afirmou na rede que estava fazendo isso apenas para pagar suas despesas médicas. Mais que isso. Colocou no seu perfil uma foto do circuito de vigilância do banco assaltado! Mas o FBI não teve pena de Homsley, que acabou no xilindró. Pior mesmo foi o título da reportagem do jornal "Daily Mail", que indaga se esse é o bandido mais burro do mundo e ainda o chamou de bandido "Onde Está Wally?", já que o assaltante usava roupas e óculos bastante parecidos com o do personagem infantil (veja a página do jornal aqui).

Pobre só de vez em quando

Em um processo judicial, a imobiliária Ceimol da cidade de Esteio (RS), provou em 2006 que um casal tinha plenas condições financeiras de suportar as custas do processo e não fazia jus aos benefícios da justiça gratuita, ao contrário do que fora requerido. Isso foi possível através de fotos do casal postadas no Orkut que retratavam viagens frequentes à Europa. O Tribunal de Justiça reconheceu as fotos como válidas e indeferiu o pedido do casal. Tudo bem. Pode não ser nenhum crime não querer pagar as custas do processo, mas justiça foi feita também nesse caso e com a ajuda das redes sociais. A reportagem completa do jornal Folha de São Paulo pode ser vista aqui.

POR ANDRÉ MORAES (WWW.TWITTER.COM/AAFMORAES)

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Linguagem dos Sinais – Como Surgiram os "Emoticons"

Code_Lines_2299 (4) Você pode até saber o que são "emoticons" – aquelas carinhas e símbolos que representam emoções – , mas será que sabe a sua origem?

Os emoticons surgiram na internet, com os propósitos que conhecemos hoje, em 19 de setembro de 1982. Scott Fahlman, hoje com 62 anos, era participante de um fórum da Universidade Carnegie-Mellon, em Pittsburgh, e resolveu instituir o símbolo :-) para mensagens cômicas e o símbolo :-( para as sérias.

Assim, enviou a seguinte sugestão para os demais participantes do fórum:

"19-Sep-82  11:44   Scott E Fahlman :-)

From: Scott E Fahlman  <Fahlman at Cmu-20c>

I propose that the following character sequence for joke markers:

:-)

Read it sideways. Actually, it is probably more economical to mark things that are NOT jokes, given current trends. For this, use

:-( "

A ideia foi aceita pelo grupo e se propagou de tal maneira que pouco tempo depois já haviam sido criados muitos outros emoticons, baseados nos mais diversos sentimentos. Hoje em dia nem se fala. A gama é enorme e mesmo as pessoas mais acostumadas com as conversas online muitas vezes se surpreendem com novos emoticons que surgem a cada dia.

Fahlman é tido como o inventor dos emoticons, por ser sua mensagem o registro mais antigo desse tipo de linguagem na internet. Em 1881, a revista Puck já havia publicado uma série de expressões formadas por caracteres gráficos e há ainda quem afirme existir um emoticon em um discurso de Abraham Lincoln, de 1862. Porém, tanto os símbolos impressos na Puck como o do discurso de Lincoln não tiram o mérito de Fahlman, pois não tinham o intuito de esclarecer o humor de quem os redigia. Além disso, no caso do discurso de Lincoln, está claro que se tratava de um erro de grafia, e no caso da revista Puck, não há dúvidas que se tratava de simples manifestação artística.

Basta perceber que esses registros somente começaram a ser considerados como emoticons depois do uso difundido na internet, iniciado por Scott Fahlman. Antes disso, jamais foram vistos como tais.

Hoje em dia, não só sentimentos podem ser encontrados (apesar do nome ser uma referência a "emotions"), mas até objetos, animais e gestos, alguns até difíceis de se entender. É verdade que há muitos comunicadores instantâneos e gerenciadores de e-mails que convertem as combinações de caracteres em animações ou gravuras coloridas (como o MSN e Live Mail). Mas os emoticons "puros" voltaram com força total no Twitter, que não os altera. Além disso, o microblog restringe mensagens a 140 caracteres, o que torna esse modo de expressão muito apropriado.

Segue uma lista, não dos mais comuns, mas dos mais interessantes e inusitados emoticons. Vamos a eles, seguidos dos seus significados:

Caracteres Significado
¬_¬ entendiado
o-o óculos
:(#) aparelho ortodôntico
:9 delicioso
O_O surpreso
d-_-b ouvindo música
>_< olhos fechados
o/ dando tchau ou acenando
\o/ comemorando
\o\ |o| /o/ dança de comemoração
OOoo gato
=* beijo
.(. banana
:(|) macaco
*ç* nariz escorrendo
<3 coração
:^) narigudo
:$ envergonhado
+:-) ideia
}:) diabólico
\m/ heavy metal

 

Claro que a lista é meramente para curiosidade, pois ninguém em sã consciência consegue memorizar todos. Além disso, há muitos outros não listados e você pode conferir vários deles neste artigo da Wikipedia.

Mas não deixa de ser divertido ver até onde chega a criatividade da comunicação na internet.

;-)

 

POR ANDRÉ MORAES (WWW.TWITTER.COM/AAFMORAES) 

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As Redes Sociais nas Ditaduras Atuais

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As redes sociais têm sido uma dor de cabeça para alguns ditadores.

Isso pode ser comprovado por episódios recentes, como por exemplo, as eleições no Irã, cujas manifestações populares foram duramente reprimidas, desencadeando forte pressão internacional, principalmente em razão de informações postadas em tempo real no Twitter. O mesmo aconteceu com a condenação à morte por apedrejamento de Sakineh Mohammadi Ashtiani, também no Irã, por adultério, execução que posteriormente foi suspensa após a mobilização mundial, também no Twitter, contra o presidente Mahmoud Ahmadinejad.

Hugo Chávez também já sentiu esse gostinho. As redes sociais na Venezuela são as únicas plataformas que ainda não sofreram diretamente a intervenção do presidente. Veja-se bem: "diretamente". Isso porque, depois de uma avalanche de movimentos contrários ao seu governo, Chávez convocou todos os seus militantes a despejar uma infinidade de mensagens a seu favor nas redes sociais, visando abafar as declarações de seus opositores, chamados por ele de "terroristas".

Como se não bastasse, o próprio presidente criou um perfil no Twitter para desfiar sua arenga, onde se auto-intitula "Soldado Bolivariano, Socialista e Anti-imperialista". É seguido atualmente por consideráveis 1.117.575 membros (até 29/12/2010), o que não necessariamente significa proporcional aprovação ou popularidade, como confundem alguns especialistas em redes sociais.

Twitterhugochavez Chávez provavelmente encontrou no Twitter um segundo lar, uma vez que é o local certo para se falar sem se preocupar se está sendo ouvido ou compreendido. Fidel Castro, se estivesse em melhor condições de saúde, também se sairia muito bem por lá.

Porém, Cuba fez mais que isso: criou sua própria rede social, uma espécie de Wikipedia socialista.

Trata-se da Ecured, que já conta com mais de 20000 artigos. A Ecured até que não seria uma má ideia, não fossem as informações altamente tendenciosas que lá se encontram. Por exemplo, os Estados Unidos são descritos como "o império de nossa época" e, segundo a Ecured, caracterizam-se "historicamente por fazer uso da força contra outras nações e países de territórios e recursos naturais para colocá-los a serviço de suas empresas e monopólios" .

Outro exemplo: ao se tentar acessar informações sobre Barack Obama, a pesquisa sugere que seja feito um cadastro junto ao moderador do site, o que não acontece quando se tenta acessar o perfil de Lula, notório aliado de Cuba e "comprometido com o desenvolvimento econômico, a luta contra as desigualdades e a defesa do meio ambiente", segundo o site. E como não poderia deixar de ser, também não são apresentados resultados para a busca do nome de Guillermo Fariñas, dissidente político cubano que possui saúde debilitada em razão das diversas greves de fome contra o governo castrista.

Lulaecured

Não deixa de ser um tanto temeroso dar crédito a um site de pesquisas assim.

E na onda de "inovações" das redes sociais, a China não ficou para trás e desenvolveu seu próprio Twitter. Chama-se "Red Microblog", um nome que só não é mais previsível que seu conteúdo, totalmente voltado aos ideais do governo. A previsão oficial é de 240 milhões de usuários da rede em 2012, número considerável até mesmo para os padrões chineses.

Vale lembrar que o Twitter convencional foi banido da China em junho de 2009, juntamente com outros sites de relacionamento (inclusive o WordPress), visando obstruir as discussões a respeito do vigésimo aniversário do massacre na Praça da Paz Celestial, em 1989.

Já o Governo da Coreia do Norte não foi tão longe, mas, assim como Chávez, criou um perfil de sua agência de notícias oficial no Twitter, o @uriminzok. O curioso é que o perfil não possui um número grande de seguidores (pouco mais de 10000 membros), até mesmo porque o Twitter é bloqueado no país. O perfil também segue bem poucos membros. Destes, há algumas figuras, digamos, interessantes como o venezuelano @comandantmarcus, que se descreve como um "Guerrilheiro Comunicacional, igual Jesus Cristo, mas não tão santo" (sic).

Em resumo, são todas, na verdade, medidas desesperadas e fadadas ao insucesso.

Exceto por uma curiosidade circense de se seguir o perfil de Chávez no Twitter, não é crível que a criação de uma rede social que limite a liberdade de expressão e controle o acesso dos internautas desperte algum interesse a longo prazo. Pode não uriminzokparecer em um primeiro momento, mas qualquer tipo de restrição de conteúdo é extremamente prejudicial a um sistema que tem na ampla exposição de ideias a sua mais preciosa qualidade.

Ainda assim, o fato de regimes ditatoriais se disporem, a seu modo, a criar ou tentar manipular redes sociais já demonstra o tamanho da influência que tais mecanismos exercem sobre a população que vive nesses países. Quem sabe não serão as redes sociais grandes agentes da entrada da democracia nesses países, em um futuro, esperamos, não muito distante?

Lembrando o enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel, "sonhar não custa nada". E muita gente já percebeu isso.

POR ANDRÉ MORAES (@AAFMORAES)

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Melody Box– Surge uma nova rede social voltada para música. E brasileira.

MelodyboxlogoDe vez em quando é bom mudar velhos hábitos.

Todo mundo sabe que a rede social para quem gosta de música é o MySpace. Mas, guardadas as devidas proporções, os brasileiros têm uma alternativa, ainda que pouco comercial. É o Melody Box (www.melodybox.com.br).

A ideia é basicamente a mesma. Artistas disponibilizam páginas onde é possível ouvir as músicas na íntegra e conhecer todos os trabalhos já feitos. Essa história você já conhece. Mas o que torna o Melody Box algo bastante interessante é o fato de contar basicamente com artistas pouco conhecidos do público em geral, que encontraram na rede um modo eficaz de divulgar o seu trabalho. E como se trata de um site de relacionamentos genuinamente brasileiro, quase a totalidade das músicas é cantada em português.

Pois é aí que mora a graça.

Quando se pensa que alguns ritmos estão mais condenados no Brasil do que Boto-Cor-de-Rosa em época de estiagem, descobre-se que ainda existem músicos de qualidade, mesmo que ignorados pelas rádios brasileiras. Por isso, o Melody Box é um prato cheio para quem procura novidades e está cansado de escutar as mesmas músicas de sempre.Melodybox1

Após um breve cadastro, é possível escolher os ritmos de sua preferência e, dentro deles, procurar as bandas mais interessantes. No começo a experiência de navegação é um tanto estranha, apesar do layout bem resolvido do site, pois as bandas são muito pouco conhecidas. É difícil saber por onde começar. Sobra apenas o método da "tentativa e erro" para descoberta de sons de qualidade. Por isso, o melhor é procurar a aba com as bandas mais tocadas do site, escutar todas e, a partir daí, adicionar à playlist aquelas que são de seu agrado. Também é possível filtrar o gênero.

Infelizmente, o acervo de ritmos como jazz e blues ainda é muito pequeno. Muito mesmo, o que acaba sendo o ponto fraco do site. Axé, por exemplo, nem bandas cadastradas possui. Mas a tendência é que isso mude, conforme a rede adquira popularidade. Bandas de rock são mais numerosas, mas bem longe de constituir uma fartura. Resta torcer para que os artistas descubram e forneçam material para o Melody Box.

Melodybox3Há também um sistema de pontuação que promete a troca por brindes. Esses pontos são adquiridos conforme o tempo de permanência no site, a quantidade de músicas ouvidas e a frequência de acesso. Ao atingir-se 500 pontos, é possível agenciar virtualmente uma banda de sua preferência, ou seja, promover o trabalho do artista e assim obter mais pontos, conforme a popularidade aumenta. Curioso é que o sistema permite o download de músicas, mas isso consome 50 pontos do perfil. É uma maneira de desestimular os internautas e escutar músicas que não estejam no site. E por falar nisso, a maior parte das transmissões é de muito boa qualidade, sem aquele efeito de eco que existe em algumas rádios em ‘streaming’.

Sugestões para começar? A banda "Surfadelica" de São Paulo, que toca um rock instrumental carregado de surf music e “Bruno Lara”, também instrumental, do Rio de Janeiro, com uma guitarra viajante e extremamente competente. Para o público que gosta das bandas mais novas do rock nacional como NX Zero, destaque para "Dandara", do Rio de Janeiro.

O Melody Box não é um MySpace, este sim recomendado para busca de bandas consagradas. Nem pretende ser. Mas quando tiver um maior número de artistas disponibilizando seu trabalho será uma ótima opção para quem não se importa com ‘hits’ e está cansado das mesmas músicas de sempre.

Nem que seja só para sair da rotina.

POR ANDRÉ MORAES (@AAFMORAES)

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As 5 Tendências das Redes Sociais Para o Próximo Ano

2010 foi o ano em que as redes sociais mais influenciaram a vida dos brasileiros. Se antes somente o Orkut era conhecido, agora é fácil encontrar pessoas cadastradas também no Facebook, MySpace e LinkedIn. Isso sem falar nos comunicadores pessoais, que não são propriamente redes sociais.

E para 2011 isso só tende a crescer.

Mas quais seriam as tendências para o próximo ano quando o assunto é rede social? Seguem as 5 principais, cuja importância não segue necessariamente a ordem apresentada. Vamos a elas:

Dispositivos Móveis1) Aumento do acesso por dispositivos móveis

Já começou. Uma das principais tendências para 2011 é o aumento de acesso às redes sociais por celulares e tablets. A melhora de qualidade da rede 3G e os preços mais acessíveis vêm contribuindo para essa mudança de comportamento. Mesmo quem não tem um iPhone pode hoje acessar a internet com facilidade e as empresas vêm explorando bastante o apelo dos sites de relacionamento na venda de produtos e serviços. As operadoras possuem hoje vários planos de acesso, alguns restritos às redes sociais mais populares. Além disso, as fabricantes também disponibilizam hoje aparelhos celulares totalmente voltados a esse tipo de acesso, com recursos extras, motivo pelo qual os aparelhos com teclados Qwert, especialmente smartphones, vêm se tornando cada vez mais presentes no dia-a-dia do brasileiro. A tendência do acesso móvel ganhou um grande aliado há algumas semanas com a chegada do iPad e do Galaxy Tab, sensações do Natal. Espera-se que os preços de pacotes de dados caiam ainda mais, antes mesmo do fim do primeiro semestre.

Nikon D90 # 31879662) Aumento do uso de aplicativos e jogos

Esqueça Farmville e Colheita Feliz. A tendência agora são aplicativos que promovam a interação dos usuários. O Foursquare é o principal, mas muitos outros vão surgir, com perguntas e respostas pessoais (e muitas vezes constrangedoras). Também é inevitável que jogos cada vez mais requintados (acompanhando a evolução dos processadores e da internet de banda larga) dominem o cenário com desafios muito maiores do que dar capim para as vaquinhas.

sw_Money_PresFace_2(2)3) Maior presença de sites de compras coletivas

Não, você ainda não viu nada do potencial dos sites de compras coletivas. Mas em 2011 você verá. A ideia é ótima e todos saem ganhando com ela. Por enquanto não são muitas empresas conhecidas em âmbito nacional que toparam oferecer descontos em sites como ClickOn e Peixe Urbano, mas isso com certeza vai mudar no próximo ano. Tudo aliado à divulgação das ofertas nas redes sociais, que será o meio mais barato e eficiente de divulgação dos produtos e serviços.

ckmarket7 xmas104) Aumento de campanhas de marketing empresarial

Tudo bem, a Nissan não foi feliz em sua empreitada. Mas as empresas estão dispostas a investir forte nas redes sociais em 2011, algumas contando até mesmo com profissionais especializados na área. Até hoje foram poucas as empresas grandes que arriscaram a interagir com os consumidores em sites de relacionamento. A maioria são pequenas e médias que divulgam promoções e pequenos prêmios. Mas a tendência é que toda empresa respeitável tenha pelo menos um perfil em cada rede social para acompanhar a reação do público frente aos produtos e serviços oferecidos, inclusive com a chegada de promoções maiores.

PIC1084946171985) Perda de relevância de algumas redes sociais

Algumas redes sociais grandes perderão relevância em 2011. A fuga de usuários brasileiros do Orkut para o Facebook não acabará com a rede do Google, mas sua concorrente é que ganhará força e chegará, até o final do ano, perto dos índices da rede social mais famosa do país. Sabe-se que o Google planeja o lançamento de uma nova rede social e provavelmente estimulará a migração dos adeptos do Orkut, mas por enquanto não há nada de concreto para os próximos meses. O MySpace nunca foi muito conhecido por aqui e não se sabe nem mesmo se terá vida longa lá fora, mesmo diante das recentes mudanças. O LinkedIn contará com o aumento de adeptos brasileiros, principalmente daqueles que gostam do ar mais sóbrio das redes sociais, mas continuará longe de ser uma unanimidade. O Twitter perdeu o ar de novidade e terá um crescimento mais moderado.Claro que redes menores continuarão aparecendo, mas sem muita pretensões, pois parece que a capacidade dos internautas de atualizar os perfis já chegou ao limite. Pelo menos parece.

POR ANDRÉ MORAES (@AAFMORAES)

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Agradecimento

 

Friend O post sobre o #NewTwitter foi reproduzido no blog Dicas Twitter (que eu já citei algumas vezes aqui no Sociedade) que é de autoria da minha amiga Camila Moraes.

Agradeço imensamente, pois é sempre bom poder contribuir com um blog que acompanho e que sempre possui dicas muito interessantes e descontraídas sobre o Twitter.

Confiram.

Caso não tenha lido o post ainda clique aqui para ir até o post no Dicas Twitter e aqui para seguir @camilamoraes no Twitter.

POR ANDRÉ MORAES

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A “Orkutização” do Twitter

IMGP3046a43x O termo “orkutização” não existe, eu sei. Mas ele tem sido muito utilizado ultimamente nas redes sociais, principalmente no Twitter. Também não existe uma definição muito precisa para o que significaria. Mas basta que voltemos alguns anos para entender o por quê.

Quando o Orkut surgiu, sequer possuía uma versão em português. Queira ou não, isso restringia bastante o número de usuários. Os brasileiros que acessavam o Orkut costumavam se orgulhar de uma rede social alternativa que ainda dependia de um convite para o ingresso. Isso dava aos seus membros uma sensação de exclusividade e de modernidade, pois não bastava querer se inscrever no site para acessá-lo, como acontece com a maioria. Era preciso conhecer alguém que já era membro e, assim, ser convidado.

Com a popularização da rede no Brasil tudo mudou e hoje em dia é mais fácil uma pessoa perguntar a um antigo amigo se possui perfil no Orkut do que se possui número do telefone. Ou seja, para as pessoas que buscam exclusividade na rede, o Orkut não é nem de longe uma boa pedida.

Claro que exclusividade é algo que todos apreciam em diversos aspectos da vida. Na internet não é diferente. Quem costuma navegar com frequência, principalmente quem é afeto às novas tecnologias e redes sociais, não gosta de ser colocado no lugar comum, até porque perfis em redes sociais funcionam como uma espécie de propaganda, de apresentação. Com a popularização do Orkut e o aumento do acesso digital, pessoas que antes não possuíam condições de navegar na internet tiveram a oportunidade de colocar fotos e elaborar um perfil. Aliás, a adesão foi tão grande que o próprio Google desistiu dos convites como requisito para o ingresso, pois a quantidade disponível aos membros já era maior que o número estimado de pessoas interessadas em ingressar. Tudo aliado ao surgimento de políticas públicas para o acesso à rede e à queda dos preços de materiais de informática, que também estimulam a inclusão digital.

No Twitter o mesmo fenômeno tem sido verificado. A adesão de brasileiros a essa rede social tem sido altíssima, principalmente incentivada pela classe artística que possui perfil no site e estimula o acesso do restante da população. Diante disso, alguns têm levantado a voz contra a popularização da rede social, pois o nível intelectual do conteúdo invariavelmente cai, o que é natural, pois possibilita o acesso de pessoas com menos instrução. Daí surge o termo “orkutização” para descrever o fenômeno, de maneira depreciativa. Na verdade, “orkutização” poderia significar “popularização”.

Eu não concordo com esse tipo de pensamento.

Orkutização

Acho que a popularização da internet e das redes sociais é algo a se comemorar. E muito. Até porque a democratização da rede é algo inevitável. Aliás, não somente da web como de toda e qualquer tecnologia. Quando o termo “orkutização” é utilizado, geralmente possui um significado pejorativo, elitista. É utilizado por pessoas que se esquecem que vivem em um mundo diversificado, onde todos possuem o direito ao material constante na web, independentemente da classe social. É preciso lembrar que a maioria dos governos já está encarando o acesso à rede como política pública, como forma de desenvolvimento social. Cabe a cada um saber separar o material que lhe convém.

E se o Orkut tornou-se algo extremamente popular, então que se tire o melhor proveito dessa chamada “orkutização”. Querer exclusividade em algo que é aberto a todos chega a beirar discriminação e preconceito, algo intolerável. .

Redes sociais servem para estimular o convívio entre todos aqueles que dela fazem parte. Esse é seu objetivo principal e o seu sucesso é medido pela quantidade de usuários inscritos (400 milhões no caso do Facebook). Se alguém busca exclusividade, que procure redes com conteúdos específicos, o que não é o caso do Twitter ou Orkut. My Space é um bom exemplo de redes com conteúdo próprio e o Beutiful People (que só aceita pessoas bonitas) beira o extremo – e o mau-gosto – de onde uma rede social pode chegar.

Sempre teci os maiores elogios ao fenômeno do Twitter, o qual considero uma rede social muito interessante e que obviamente atrairia um número grande de adeptos. Querer restringir isso é querer negar a realidade e o contexto de um país em desenvolvimento. Há opções e ninguém é obrigado a permanecer em uma rede cujo conteúdo não agrade.

A democracia também deve ser medida através da internet. E uma sociedade jamais se desenvolverá sem a plena possibilidade de acesso às informações e a ampla garantia de manifestação das idéias.

De todos!

POR ANDRÉ MORAES (WWW.TWITTER.COM/AAFMORAES)

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Cuidando da Sua Vida

 

Silence Recentemente, um comportamento curioso tem sido notado em alguns clubes esportivos e empresas relacionadas à comunicação: a proibição de que seus contratados utilizem redes sociais.

Trata-se de fato novo. Jamais as empresas se preocuparam com o possível vazamento de informações por meio de redes de relacionamento. As que vedavam o acesso a redes sociais tinham por objetivo o rendimento laboral.

Tudo mudou com a chegada do Twitter, a rede social que mais instiga seus usuários a emitir opiniões.

Na semana passada o famoso clube inglês Manchester United proibiu que seus atletas não somente se manifestassem pelo Twitter, mas que tivessem perfis em qualquer rede social disponível. Tudo porque Darren Bent, atacante da equipe, criticou o presidente do clube no Twitter, algo que poderia ter sido perfeitamente feito de diversas outras formas, inclusive em entrevistas televisivas. Na verdade, o Twitter acabou sendo o vilão da história apenas por ser o meio de comunicação menos suscetível a controle externo. Assim, a proibição da existência de perfis dos jogadores teoricamente resolveria isso.

Manchester Mas o que o clube inglês esqueceu é que, sem a existência de um perfil oficial  de seus jogadores (‘Verified Account’), sempre surgirão pessoas se passando pelos atletas e contribuindo para o surgimento de boatos. Existem perfis no Twitter onde até hoje não é possível atestar a legitimidade. Portanto, nada melhor que a identidade oficial para se evitar informações falsas.

No Brasil ocorreu algo parecido. A Rede Globo não chegou a proibir que nenhum de seus contratados utilizasse o microblog, mas emitiu nota interna informando que é necessária autorização (prévia) para perfis em redes sociais e para a autoria de blogues.

Curiosamente, o comunicado surgiu na mesma época em que William Bonner causou furor com suas declarações nada formais através de seu perfil @realwbonner no Twitter (sobre o qual já comentamos no post “A Identidade Bonner”). Ainda não é possível saber se o editor-chefe do Jornal Nacional também foi obrigado a pedir autorização para a emissora. A verdade é que até hoje nada mudou em seu comportamento online e em nenhum momento o jornalista esteve ausente da rede.

No caso do Jornal Folha de São Paulo, a restrição foi mais leve. Na verdade, apenas recomendações para que não fossem assumidas posições partidárias, nem fosse feita a divulgação de conteúdo exclusivo.

Totalmente prescindível.

Qualquer profissional sério do jornalismo sabe que não se pode assumir posições partidárias publicamente. Não haveria motivos para que a recomendação surgisse visando exclusivamente às redes sociais, como se ali algo fosse diferente.

Muito se falou em censura, mas não é o caso. Não há nenhuma vedação para empregadores que tomem esse tipo de atitude. Apenas é totalmente dispensável.

Twitter/Reprodução É preciso lembrar que as regras que regem as relações na internet no Brasil são as mesmas que regem as relações fora dela. Tudo que é vedado aos profissionais no dia-a-dia também é aplicado à internet. Ou será que alguém teme que Jorge Pontual instigue seus seguidores a não votar em determinado candidato ou que Cléber Machado assuma sua preferência por algum time?

Se isso acontecesse, caso alguma punição fosse prevista, estaria estampada no regulamento interno da empresa, como qualquer outra conduta que a empresa desaprovasse. É verdade que, no caso de esportistas, o Twitter tem sido usado para especular transações, buscando-se a valorização de atletas. Mas não foi isso que motivou a proibição imposta pelo Manchester United, como vimos.

A meu ver, a vedação de perfis nas redes sociais traz mais prejuízos que vantagens para quem proibe, pois passa a idéia de desrespeito à liberdade alheia.

Pode até não ser verdade, mas tente explicar.

POR ANDRÉ MORAES (WWW.TWITTER.COM/AAFMORAES)

5 Comentários

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Desculpem Nossa Falha

2008_0610malta10063 Como eu havia escrito o post sobre o Google Wave (Como Uma Onda) antes da virada do ano, a postagem no blog, mesmo publicada em 2010, não ficou entre as mais recentes, como geralmente acontece.

Por isso, quem não estiver acessando através do link enviado por e-mail aos cadastrados, poderá ver o texto completo clicando aqui ou descendo a página por alguns posts.

Acho que o WordPress ainda está em clima de festas. Sorte dele.

ANDRÉ MORAES

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