Arquivo do dia: 18/04/2011

Arezzo – Mais Uma Campanha Infeliz. Ou Não.

fox_u Você lembra da campanha publicitária da Nissan, que seria baseada nas redes sociais, cujo resultado foi totalmente questionado? Ou daquela dos Twix, que prometia uma chuva de chocolates em plena Avenida Paulista, mas proporcionou aos espectadores somente uma garoa de papel picado que só serviu para revoltar os presentes?

Pois bem, mais uma marca conseguiu a proeza de atingir um resultado completamente oposto ao pretendido nas redes sociais: a Arezzo. O nome da marca chegou aos Trending Topics dos Twitter, mas não pelos motivos que gostaria.

A Arezzo divulgou uma nova coleção de produtos, chamada de "Pelemania". Como o nome diz, todos os produtos são feitos a partir de animais. Claro que ninguém espera que todo o couro de sapatos e bolsas comercializados seja de origem sintética. O problema é que essa linha, segundo a própria Arezzo, é feita de peles de animais como raposas e coelhos, ideia há muito tempo polêmica.

Sem querer entrar na pertinência ou não do uso dos materiais, a verdade é que a ideia provocou uma reação totalmente negativa dos internautas, inclusive com alguns declarando publicamente que jamais comprarão nenhum produto da marca. Aliás, só mesmo a Arezzo não imaginou uma resposta como essa.

Ou imaginou?

Das duas uma. Ou a Arezzo foi ingênua ao divulgar produtos totalmente contrários às tendências ecológicas atuais ou fez tudo de caso pensado, esperando que a repercussão desse maior visibilidade a seus produtos, compensando as opiniões negativas, no melhor estilo John Galliano.

Somente os números das vendas poderão atestar os resultados da ideia.

Espera-se um pronunciamento da marca sobre o ocorrido. De qualquer forma, seguem alguns comentários, digamos, curiosos, sobre a campanha.

Arezzo 1

Arezzo 2

Arezzo 3

Arezzo 4

Arezzo 5

Arezzo 6

POR ANDRÉ MORAES (WWW.TWITTER.COM/AAFMORAES)

Um esclarecimento: algumas horas após a publicação do post, a Arezzo decidiu suspender a venda dos produtos, obviamente em razão das opiniões negativas nas redes sociais. Para mais detalhes veja este artigo do jornal “O Estado de São Paulo”.

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